Objetivo Geral:

Analisar a relação direta entre mídias sociais e transtornos de autoimagem em mulheres.

 

Objetivo(s) Específico(s):

Avaliar a influência do padrão de beleza veiculado pela mídia sobre a satisfação corporal e a escolha alimentar;

Analisar a relação entre o estado nutricional e a percepção da autoimagem em adolescentes;

Levantar dados sobre equívocos de autoimagem, transtornos e qualidade de vida.

 

Justificativa:

A Nutrição é definida como a ciência que estuda a composição dos alimentos e as necessidades nutricionais individuais, em estados de saúde e doença distintos. Desta forma, o profissional nutricionista possui o papel de não somente identificar e embasar um padrão alimentar que garanta uma vida plena e saudável para todos os brasileiros, mas que almeje a continuidade da diversidade bio-etnocultural e a garantia da identidade nacional. A autoimagem é a imagem que se faz ou se imagina sobre si mesmo. É o princípio da autoestima, visto que é internalizado no conhecimento da individualidade de si mesmo e na expansão intrínseca das competências, na percepção dos sentimentos, atitudes e ideias relacionadas à dinâmica pessoal. A nutrição tem relação direta com os transtornos de autoimagem. Isso porque, cada vez mais, almeja-se uma alimentação considerada “saudável” por meio dos influenciadores digitais, que são numerosos nos dias de hoje e que bombardeiam as mídias sociais com informações distorcidas, associadas com a imposição da imagem do “corpo perfeito”, estabelecendo a extrema magreza para as mulheres e corpos musculosos para os homens. O público mais alcançado com esse tipo de informação são as mulheres, fazendo com que as mesmas estejam sempre insatisfeitas com sua aparência e tamanho corporal, buscando cada vez mais a modificação de seus corpos, mantendo a “saga” pelo corpo utópico. Assim a ação prejudicial da padronização de corpos disseminada pelos diversos meios de comunicação já está sendo considerado, inclusive, nas culturas orientais, mesmo sendo classificada como uma das culturas mais conservadoras e menos suscetíveis a influências exteriores.

 

Metodologia:

Revisão da literatura a respeito da relação entre mídias sociais e transtornos de autoimagem voltada para mulheres. Deve-se selecionar artigos científicos, livros e revistas para obtenção de dados conclusivos, publicados entre os anos de 2011 a 2020, nos idiomas português e inglês, enfatizando que as publicações em português foram os maiores contribuintes para este estudo. As buscas aos artigos que serão utilizados devem ser realizadas através das bases de dados SCIELO, PUBMED e Google Acadêmico. Os descritores utilização foram “nutrição” / “nutrition”, “transtorno de autoimagem” / “selfimage disorder”, “imagem corporal” / “body image”. Para esta revisão somente devem incluir estudos de caráter experimental, realizados em seres humanos e que possuíam como núcleo de pesquisa a relação da nutrição e a imagem corporal transtornada. Já como critérios de exclusão, artigos realizados in vitro, em animais ou que abordavam mais uma relação psicológica, sem abordar a nutrição, não fizeram parte dessa revisão.

 

Local de realização do Projeto:

WEB.