Objetivo Geral:

Compreender a importância da preservação das comunidades quilombolas como resistência contra a opressão, relacionando-a à luta pela igualdade racial e manutenção territorial.

 

Objetivo(s) Específico(s):

Relacionar ancestralidade, tradição e território como uma tríade fundamental para a constituição da identidade quilombola.

Investigar as transformações jurídicas pertinentes a posse e a propriedade da terra quilombola.

Debater as relações entre territorialidade e luta antirracista no âmbito do reconhecimento cultural e da posse da terra.

 

Justificativa:

Esse projeto atravessa duas questões centrais da história do Brasil: a disputa pela terra e a desigualdade racial. Essas duas temáticas se interseccionam no nosso objeto de pesquisa e extensão: comunidades quilombolas. Essas comunidades que são remanescentes dos quilombos organizados durante o período escravagista ainda hoje encontram barreiras na afirmação de suas identidades e reconhecimento territorial. Se os quilombos poderiam ser pensados a partir do binômio fuga-resistência, às comunidades quilombolas esse esquema não se aplica integralmente, levando à ampliação do conceito. Nessa medida, os quilombos passam a operar sob a lógica de espaço autônomo de organização e produção. A relevância desse projeto se situa na sua permanência como campo de disputa fundiária, cultural e memorial. O fortalecimento das lutas das comunidades quilombolas através de contribuição com a organização das próprias comunidades visa mitigar as desigualdades, além de proteger a história e o presente dessas comunidades.

 

Metodologia:

A metodologia adotada para este projeto é a de levantamento bibliográfico, busca documental em fonte primária, revisão e análise de material jurídico relativo à questão fundiária. Adota-se também a história oral para a realização de entrevistas com membros das comunidades.

 

Local de realização do Projeto:

Web.