EFEITOS DA UMIDADE DO SOLO E DO CONTROLE DE FORMIGAS CORTADEIRAS NA SOBREVIVENCIA DE MOURÕES VIVOS

PILAR, Leonardo do Amaral, Acadêmico do curso de Agronomia do Centro de Ciências Agroveterinarias – UDESC, Acadêmico do curso de Agronomia do Centro de Ciências Agroveterinarias – UDESC

RECH, Tassio Dresch, Doutor e Mestre em Agronomia, Pesquisador

COSTA, Murilo Dalla, Graduado em Medicina, Professor do Curso de Medicina do Departamento de Clínica Cirúrgica da Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI).

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RESUMO

O uso de mourões vivos é uma prática comum na América Central, mas pouco adotada no sul do Brasil. O Salix nigra é uma espécie com potencial para isso, porém exigente em disponibilidade de água e frequentemente atacada por formigas. Este trabalho buscou avaliar a sobrevivência, quando submetidos a diferentes níveis de umidade e eficiência de diferentes métodos para o controle de formigas cortadeiras em mourões vivos. O experimento foi conduzido na Epagri/Estação Experimental de Lages, SC, sendo implantado no dia 23 de julho de 2019 e tendo as avaliações realizadas até 13 de outubro de 2021. Foram instalados dois experimentos em locais onde a topografia permitiu parcelas em condição de solo úmido (baixada), intermediária (topo, suave inclinado) e seco (encosta inclinada). Foram definidos 3 tratamentos no controle de formigas, sendo T1: Testemunha (isca); T2: Utilização de isca, mais pasta mecânica (Formifuu®) para formigas; T3: isca, pasta e utilização de cone plástico. Foram utilizadas estacas de S. nigra, com 2,9 m de comprimento e 3-8 cm de diâmetro. Foi avaliada a ocorrência de desfolhamento por parte das formigas bem como a sobrevivência das plantas. Durante a condução do experimento, ocorreu um longo período de estiagem e, neste periodo não foi constatada a presença de formigas impossibilitando assim, a avaliação das estratégias de controle nos experimentos. Em ambos os experimentos se observou uma maior taxa de sobrevivência de plantas situadas nas parcelas mais úmidas, sendo 90.54% no primeiro e 97.27 no segundo, entretanto as menores taxas diferiram entre os dois, sendo menor nas parcelas mais secas (62.73%) no primeiro e menor nas parcelas intermediarias (58.18%) no segundo. Deste modo conclui-se que um ambiente mais úmido favorece a sobrevivência das plantas e que em periodos de ocorrência de estiagem não foi constatada a presença de formigas.

EFFECTS OF SOIL MOISTURE AND LEAF-CUTTER ANT CONTROL ON THE SURVIVAL OF LIVING FENCES

PILAR, Leonardo do Amaral, Agronomy student at the Agroveterinary Sciences Center - UDESC, Agronomy student at the Agroveterinary Sciences Center - UDESC

RECH, Tassio Dresch, PhD and Master in Agronomy, Researcher

COSTA, Murilo Dalla, Undergraduate in Medicine , Professor of Medicine, Department of Surgical Clinic, University of Vale do Itajaí (UNIVALI).

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ABSTRACT

The use of living fences is a common practice in Central America, but little adopted in southern Brazil. The Salix nigra is a species with potential for this, but demanding in water availability and frequently attacked by ants. This study aimed to evaluate the survival of Salix nigra when submitted to different levels of humidity and the efficiency of different methods to control leaf-cutting ants in living fences. The experiment was conducted at Epagri/Estação Experimental de Lages, SC, being implemented on July 23, 2019 and having the evaluations carried out until October 13, 2021. Two experiments were installed in locations where the topography allowed plots in wet soil condition (lowland), intermediate (top, gently sloping) and dry (sloping hillside). Three treatments were defined in ant control, being T1: Witness (bait); T2: Use of bait, plus mechanical paste (Formifuu®) for ants; T3: bait, paste and use of plastic cone. S. nigra cuttings were used, 2.9 m long and 3-8 cm in diameter. The occurrence of defoliation by ants was evaluated, as well as plant survival. During the experiment, there was a long dry period and during this period there were no ants, making it impossible to evaluate the control strategies in the experiments. In both experiments a higher survival rate of plants located in the more humid plots was observed, being 90.54% in the first and 97.27% in the second, however the lowest rates differed between the two, being lower in the drier plots (62.73%) in the first and lower in the intermediate plots (58.18%) in the second. Thus, it can be concluded that a more humid environment favors the survival of the plants and that in dry periods the presence of ants was not observed.

Resumo ID 134, enviado por: Leonardo do Amaral Pilar,

Da instituição: Universidade do Estado de Santa Catarina.