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CRISPR-Cas9

Uma análise sobre a bioética relacionada às práticas de bisturis genéticos

Autor(es):

JUNIOR, Valdenir Teixeira dos Reis., Graduando em Biomedicina, Aluno de Graduação

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Categoria:

IX Linguagens, matemática, ciências humanas e ciências da natureza.

Introdução

CRISPR consiste em um sistema imunológico desenvolvido por microrganismos contra invasores. A técnica é muito simples. Uma molécula de RNAm realiza a cópia e a identificação da sequência do DNA invasor no DNA hospedeiro, e deixa sinais de início e fim. A enzima Cas9 realiza o corte nestes sinais, eliminando o DNA invasor do maquinário
nuclear. A mesma técnica pode ser realizada para retirada de genes (sequências específicas de DNA) que expressam patologias no ser humano.
Apesar de inovador e muito promissor, há conflitos no lado ético, uma vez que não se sabe o que pode ocorrem com as futuras gerações, aplicações fora do meio médico (armas biológicas) ou influências em ecossistemas mundiais.

Objetivos:

A técnica é promissora, capaz de elevar os setores de diagnóstico, tratamento e prevenção de doenças genéticas a um patamar muito sonhado nas ciências da saúde. Porém, novos saberes geram novas aplicações. A história mostra aplicações desastrosas do conhecimento científico em diversas áreas, desde armas biológicas até mesmo num movimento assassino de supremacia. Também há um risco de imprevisibilidade do futuro e de transmissão hereditária, ou seja, possíveis alterações nas gerações futuras.

Metodologia

Para a realização deste trabalho, foi realizada uma pesquisa bibliográfica quantitativa e qualitativa de caráter de ensino e aprendizado acerca do tema abordado. Após a análise bibliográfica, optou-se por realizar, em conjunto, uma pesquisa informal com profissionais da saúde para avaliar a aplicabilidade da técnica e o futuro da mesma. 10 profissionais foram entrevistados, onde 08 mostraram serem positivos na continuação dos estudos e 02 optaram pelo fim das pesquisas neste campo.

Considerações Finais:

Ao fim de todas as análises e opiniões, é de suma importância a continuação destes estudos e análises. As sugestões que são deixadas aqui seriam de se criar comitês de bioética que dirijam estes estudos de uma maneira justa e igual, e, que visasse apenas o melhoramento gênico de patologias e infecções, sem a aplicabilidade no fenótipo humano, sendo os mesmos considerados Patrimônio Histórico da Humanidade¹. Com testes em humanos, o melhor método a ser utilizado seria a seleção de candidatos estéreis, para evitar a transmissão hereditária. As divisões celulares dariam base para uma rede de dados que nos permitiria prever como as futuras gerações se apresentariam após a aplicação da técnica.

Referências Bibliográficas

http://142.93.150.88/multaccess/index.php/multaccess/article/view/211/158
https://www.scielo.br/j/abc/a/S7rhCRLnYjVmCDfTrdSYTDs/?lang=pt
https://revistaseletronicas.pucrs.br/index.php/teo/article/download/1694/1227
https://revistabioetica.cfm.org.br/index.php/revista_bioetica/article/view/381/481
https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/21778/19358
http://revista.ugb.edu.br/ojs302/index.php/episteme/article/view/2411/1531
https://periodicos.unicesumar.edu.br/index.php/revjuridica/article/view/8421

Pôster id: 405, enviado por: Valdenir Teixeira dos Reis Junior

Instituição de Origem: UniFacVest: