SPERMBOT: O NANOROBÔ CRIADO PARA AUXILIAR ESPERMATOZÓIDES COM MOTILIDADE REDUZIDA

 

VALENTE, Nicole Antunes Mattar, Graduanda em Biomedicina , Acadêmica

SILVA, Evelin de Souza da, Graduanda em Biomedicina , Acadêmica

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RESUMO

Atualmente sabemos que para ocorrer a fertilização do óvulo é preciso que os espermatozóides sejam morfologicamente normais, não alterados e que se desenvolvam gradualmente; A astenozoospermia (condição masculina que se refere à motilidade dos espermatozoides) pode se estender em 3 graus diferentes da patologia, onde no primeiro e no segundo existe a possibilidade de fertilização, mesmo com uma taxa reduzida de fertilidade e a terceira a gravidez de forma natural se torna muito improvável. Com o diagnóstico em mãos não há necessidade de perder as esperanças de ter uma família, afinal, a doença não torna o genitor estéril, com a evolução da tecnologia, existem diversas formas de tratamento que visam melhorar e auxiliar a resolução deste problema. Neste trabalho apresentamos uma análise sobre uma pesquisa feita em meados de 2016 onde podemos ter uma noção de como a tecnologia pode trazer benefícios para certos procedimentos de reprodução assistida no futuro, esta pesquisa consiste em utilizar um nanorobô para auxiliar um espermatozóide com motilidade reduzida a chegar ao óvulo. Ainda é muito cedo para dizer que este tipo de procedimento terá total sucesso pois ainda esta técnica foi testada apenas em células animais, porém a intenção é que possa ser usada em humanos no futuro, pois promete um custo-benefício dentro do alcance da população e um maior índice de sucesso comparado com os procedimentos já existentes. A técnica consiste em utilizar um nanorobô com micro-hélices de polímeros revestidos com metal denominado spermbot, ele tem como função envolver o espermatozoide prendendo o flagelo com defeito dentro de si apenas deixando a cabeça do gameta masculino para fora utilizando um campo magnético para em termos conduzir o mesmo até o possível óvulo e para que a fecundação ocorra ele se desprende do espermatozóide para que ele possa penetrar no óvulo, segundo os pesquisadores que a boa notícia é que os testes confirmaram que a técnica não traz prejuízo aos gametas.

Palavras Chave: Nanorobô, Reprodução Assistida, Infertilidade, Gametas

 

SPERMBOT: THE NANOROBOT CREATED TO ASSIST SPERM WITH REDUCED MOTILITY

 

VALENTE, Nicole Antunes Mattar, Undergraduated Student in Biomedicine, Student

SILVA, Evelin de Souza da, Undergraduate Student in Biomedicine, Student

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ABSTRACT

Currently we know that for the egg fertilization to occur it is necessary that the spermatozoa are morphologically normal, not altered, and that they develop gradually; The asthenozoospermia (male condition that refers to the motility of the spermatozoa) can extend in 3 different degrees of the pathology, where in the first and in the second there is the possibility of fertilization, even with a reduced rate of fertility and the third the pregnancy in a natural way becomes very unlikely. With the diagnosis in hands there is no need to lose hope of having a family, after all, the disease does not make the genitor sterile. With the evolution of technology, there are several forms of treatment that aim to improve and help solve this problem. In this paper we present an analysis of a research conducted in mid-2016 where we can get a sense of how technology can bring benefits to certain assisted reproduction procedures in the future, this research consists of using a nanorobot to help a sperm with reduced motility to reach the egg. It is still too early to say that this type of procedure will have total success because this technique has only been tested on animal cells, but the intention is that it can be used on humans in the future, because it promises a cost-benefit within the population's reach and a higher success rate compared to existing procedures. The technique consists in using a nanorobot with micro-helices of polymers coated with metal called spermbot, whose function is to involve the spermatozoon trapping the defective flagellum inside itself, leaving only the head of the male gamete outside, using a magnetic field to conduct it to the possible egg and, for fertilization to occur, it detaches from the spermatozoon so that it can penetrate the egg, according to the researchers the good news is that the tests have confirmed that the technique does not harm the gametes.

Key Words: Nanorobot, Assisted reproduction, Infertility, Gametes

Resumo ID 1793, enviado por: Evelin de Souza da Silva ,

Da instituição: Unifacvest.