PROBLEMAS DE APRENDIZAGEM: CONTRIBUIÇÕES DO PSICOPEDAGOGO AO QUESTIONAMENTO “TUDO SE RESOLVE COM MEDICAMENTO?”

 

WILSKE, Ana Angélica Casara Palivoda, Mestre em Práticas Transculturais, Especialista em Educação Especial, Psicopedagogia, Neuropsicopedagogia, Graduada em Letras, Professora tutora nos cursos EaD de Educação Física e Pedagogia da UNIFACVEST

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RESUMO

Esta pesquisa apresenta questionamentos quanto ao uso de medicação controlada para hiperatividade em crianças em idade pré-escolar e escolar, bem como, busca refletir sobre suas carências afetivas humanas. Sabe-se, que é dever e responsabilidade dos pais zelar pela educação e necessidades básicas de seus filhos, pois a criança na fase inicial da vida está vulnerável e precisa de um ambiente familiar saudável para se desenvolver. No entanto, após o isolamento social ocasionado pela pandemia de Covid-19, que iniciou no ano de 2019, cada vez mais há relatos de crianças que optam por não interagir da forma esperada, seja socialmente ou na escola. Após isso, uso de medicamento em alguns casos, tem se tornado cada vez mais desordenado e muitos profissionais, envolvendo médicos e professores, têm acreditado que o uso de determinados tipos de medicamentos potencialize a capacidade de abstração da concentração e aprendizagem. Nesse sentido, psicólogos, neuropsicopedagogos e psicopedagogos, adotam o papel fundamental de dar suporte à aprendizagem, realizando exercícios que desenvolvem autonomia para buscar novos conhecimentos, memorização, motivação, desenvolvimento da cognição e autoestima. No entanto, o que preocupa os profissionais da área da educação, é que muitas vezes, estes alunos mantêm-se apáticos para a vida e são estigmatizados à falsa ideia de que dependem do medicamento para obter qualidade de vida e acesso ao saber. Assim, parece estar aumentando muito o índice de alunos medicados, apesar disso, não cabe aqui o julgamento aos tratamentos médicos, mas, através da revisão bibliográfica, compreender a real necessidade de as famílias participarem e acolherem seus filhos, suas dificuldades e seus processos de desenvolvimento., priorizando emoções e interação entre outros aspectos são aliados da cognição. Refletir sobre isso tornou-se ainda mais relevante. Reinventar práticas e dar novo sentido à Educação Especial e seus processos inclusivos tornou-se prioridade.

Palavras Chave: Aprendizagem; Medicamento; Inclusão; Transtorno; Isolamento Social

 

LEARNING PROBLEMS: CONTRIBUTIONS OF PSYCHOPEDAGOGISTS TO THE QUESTION “DOES EVERYTHING BE SOLVED WITH MEDICATION?”

 

WILSKE, Ana Angélica Casara Palivoda, Master in Transcultural Practices, Specialist in Special Education, Psychopedagogy, Neuropsychopedagogy, Graduated in Letters, Tutor professor in the EAD courses of Physical Education and Pedagogy at UNIFACVEST

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ABSTRACT

This research raises questions about the use of controlled medication for hyperactivity in preschool and school-age children, as well as seeks to reflect on their human affective needs. It is known that it is the duty and responsibility of parents to ensure the education and basic needs of their children, as the child in the early stages of life is vulnerable and needs a healthy family environment to develop. However, after the social isolation caused by the Covid-19 pandemic, which started in 2019, there are more and more reports of children who choose not to interact in the expected way, either socially or at school. After that, the use of medication in some cases has become increasingly disordered and many professionals, including doctors and teachers, have believed that the use of certain types of medication enhances the ability to abstract concentration and learning. In this sense, psychologists, neuropsychopedagogues and psychopedagogues adopt the fundamental role of supporting learning, performing exercises that develop autonomy to seek new knowledge, memorization, motivation, development of cognition and self-esteem. However, what worries education professionals is that these students often remain apathetic towards life and are stigmatized under the false idea that they depend on medication for quality of life and access to knowledge. Thus, the rate of medicated students seems to be increasing a lot, despite this, it is not up to judge medical treatments here, but, through the literature review, to understand the real need for families to participate and welcome their children, their difficulties and their processes of development., prioritizing emotions and interaction among other aspects are allies of cognition. Reflecting on this has become even more relevant. Reinventing practices and giving new meaning to Special Education and its inclusive processes has become a priority.

Key Words: Learning; Medication; Inclusion; Disorder; Social Isolation

Resumo ID 1655, enviado por: Ana Angélica Casara Palivoda Wilske,

Da instituição: UNIFACVEST.