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BRUCELOSE BOVINA

Autor(es):

BOGNI, Cláudio F., Médico Veterinário, Doutor em reprodução animal, Professor no Centro universitário UNIFACVEST

BAVARESCO, Bruna, , Acadêmica de Medicina Veterinária

STEINHEUSER , Quevin D., , Acadêmico de Medicina Veterinária

BURATI, Natália D., Bacharel em Biologia, Pós Graduada em Desenvolvimento Sustentável e Manejo Ambiental, Acadêmica de Medina Veterinária

Categoria:

I Qualidade de Vida e Saúde;

Introdução

A brucelose bovina é uma zoonose de notificação obrigatória. Em bovinos esta enfermidade é provocada pela bactéria Brucella abortus que compromete especialmente o sistema reprodutivo, caracterizando-se principalmente pela ocorrência de abortos no terço final da gestação. A doença pode ser transmitida pelo contato direto ou indireto com animais infectados e anexos fetais. É veiculada ao homem pela ingestão de produtos de origem animal contaminados que não passaram por processamento térmico, por meio de carnes cruas, no abate sanitário, em manobras de palpação retal e auxílio obstétrico sem uso de luvas.

Objetivos:

Temos como objetivo nesse trabalho apresentar a Brucelose bovina, doença que causa grandes prejuízos á bovinocultura. Os programas de controle e erradicação de uma enfermidade são estruturados principalmente na interrupção da cadeia de transmissão do agente através da eliminação de indivíduos infectados e no aumento do número de indivíduos resistentes na população, sendo a vacinação uma poderosa estratégia de controle (Sola et. al., 2014).

Metodologia

O PNCEBT definiu como oficiais os testes do Antígeno Acidificado Tamponado (AAT) e o teste de Anel em Leite (TAL), como provas de triagem. Já como testes confirmatórios estabeleceu o teste do 2-Mercaptoetanol (2-ME) e a reação de Fixação do Complemento (FC) para detecção de antígenos pelo emprego de anticorpos específicos, com o objetivo de detectar uma exposição prévia do animal ao agente (BRASIL,2006).

Considerações Finais:

A doença causa prejuízos na pecuária por causar aborto, repetição do cio, bezerros fracos, diminuição na produção de leite, redução de vida reprodutiva, aumento de custo de reposição de animais, limitação na comercialização dos animais, perdas econômicas significativas como a imposição de barreiras sanitárias e tarifárias ao comércio internacional de produtos de origem animal. A obtenção do certificado de livre de brucelose fornecido as propriedades, fica condicionado à realização de dois testes negativos consecutivos com intervalo de seis a doze meses.

Referências Bibliográficas

ACHA, P. N.; SZYFRES, B. Zoonosis y enfermedades transmissibles comunes al hombre y a los animales. Volumem I: bacteriosis ymicosis. 3.ed. Washington: Organización Panamericana de La Salud, 2001, p. 28-56 (Publicación Científica, ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.10, n.18; p. 2014 703 580).
BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose
COSTA, M. Brucelose bovina e equina. In: CORREA, F. R; SCHAILD, A. L; MENDEZ, M. D. C. Doença de ruminantes e equinos. 2.ed. SãoPaulo. Varela, 2001. v.1, p. 187-197
JONES, Thomas Carlyle; HUNT, Ronald Duncan; KING, Norval William. Patologia veterinária. 6.ed. São Paulo: Manole, 2000. 1415p.
SOLA, Marília Cristina; FREITAS, Fernanda Antunha de; SENA, Ervaldo Lourenço de Sousa; MESQUITA, Albenones José de. Brucelose bovina: revisão. ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.10, n.18; p. 2014

Pôster id: 1490, enviado por: Natália Donato Burati

Instituição de Origem: UNIFACVEST: