SÍNDROME DA CAUDA EQUINA EM CÃES

 

KUSTER, Paulo Renato, Graduando em Medicina Veterinária , Aluno graduação

REINHOLD, Aline Costa, Graduando em Medicina Veterinária , Aluno graduação

DE PAULA, Isabela, Graduando em Medicina Veterinária , Aluno graduação

ICHTCHUK, Diego, Graduando em Medicina Veterinária , Aluno graduação

LONGUI, Rosane, Graduando em Medicina Veterinária , Aluno graduação

RESUMO

A Síndrome da Cauda Equina pode ser compreendida como um conjunto de
sintomas provocados pela destruição ou compressão das raízes nervosas situadas
na terminação da medula espinhal. Acomete a região lombo sacral (L7-S1) dos
cães, causada principalmente por uma estenose congênita. As raças mais afetadas
pela síndrome de Cauda Equina costumam ser de porte médio e grande e,
normalmente, meia idade. Dentre as raças que mais se enquadram nesse panorama
estão: Golden Retriever, Rottweiler, Pastor Alemão, Husky Siberiano e outros.
Também pode afetar cães de qualquer raça e tamanho, como Poodles. Os sinais
clínicos podem ser observados pelos tutores, é quando existe instabilidade na
coluna vertebral. Os cães com essa síndrome apresentam muita dor e com o
passar do tempo começam a ter dificuldade para se levantar com as patas traseira,
dificuldade de correr, saltar. Além de fraqueza ou claudicação, que se agravam
com exercícios, pois os vasos sanguíneos que acompanham as raizes dos nervos
espinhais dentro do forame invertebral, já comprimido, dilatam-se e comprimem
ainda mais as raizes nervosas. Alguns cães podem ficar paralisados das patas
traseiras. O diagnóstico se da por meio primeiramente por apalpação profunda na
região dorsal do sacro, ou por dorsoflexão da cauda, ou por hiperextensão da
região lombosacral, seguido de teste sensorial. Logo após o sugere exames de
radiografia, mielografia. Ressonância magnética sendo um dos mais úteis. O
tratamento recomendado é cirúrgico , pela técnica de laminectomia, porém não se
descarta a possibilidade de utilizar o tratamento conservativo. Tratamentos
alternativos, como a fisioterapia, acupuntura e quiropraxia, são utilizados cada vez
mais pela Medicina Veterinária, associados e como suporte aos tratamentos
convencionais.

Palavras Chave: Lombosacral, Estenose Congênita, Laminectomia,, Mielografia.

 

EQUINE TAIL. SÍNDROME IN DOGS

 

KUSTER, Paulo Renato, Graduating in Veterinary Medicine, Graduation student

REINHOLD, Aline Costa, Graduating in Veterinary Medicine, Graduation student

DE PAULA, Isabela, Graduating in Veterinary Medicine, Graduation student

ICHTCHUK, Diego, Graduating in Veterinary Medicine, Graduation student

LONGUI, Rosane, Graduating in Veterinary Medicine, Graduation student

ABSTRACT

Cauda Equina Syndrome can be understood as a set of symptoms caused by the
destruction or compression of the nerve roots located at the end of the spinal cord. It
affects the lumbosacral region (L7-S1) of dogs, mainly caused by a congenital stenosis.
The breeds most affected by Cauda Equina syndrome tend to be medium and large and,
normally, middle aged. Among the breeds that best fit into this panorama are: Golden
Retriever, Rottweiler, German Shepherd, Siberian Husky and others. Despite the explicit
predisposition, it can also affect dogs of any breed and size, such as Poodles. The clinical
signs that can be observed by owners are when there is instability in the spine. Dogs with
this syndrome experience a lot of pain and over time begin to have difficulty getting up
on their back legs, difficulty running and jumping. In addition to weakness or lameness,
which worsen with exercise, as the blood vessels that accompany the roots of the spinal
nerves within the already compressed invertebral foramen, dilate and further compress
the nerve roots. Some dogs can become paralyzed in their back legs. Diagnosis is first
made by deep palpation in the dorsal region of the sacrum, or by dorsoflexion of the tail,
or by hyperextension of the lumbosacral region, followed by sensory testing. Soon after,
x-rays and myelography are suggested. MRI being one of the most useful. The
recommended treatment is surgical, using the laminectomy technique, but the possibility
of using conservative treatment cannot be ruled out. Alternative treatments, such as
physiotherapy, acupuncture and chiropractic, are increasingly used by Veterinary
Medicine, associated with and in support of conventional treatments.

Key Words: Lumbosacral, Congenital Stenosis, lameness, myelography,, laminectomy.

Resumo ID 3624, enviado por: Paulo Renato Kuster,

Da instituição: Centro universitário unifacvest.