INSUFICIÊNCIA DE VÁLVULA MITRAL

 

Alice Monteiro Louro Trajano, Graduanda em Medicina Veterinária, Acadêmica de Medicina Veterinária UNIFACVEST, Participação no desenvolvimento do texto

Eduarda Bueno Capistrano, Graduanda em Medicina Veterinária, Acadêmica de Medicina Veterinária UNIFACVEST, Participação no desenvolvimento do texto

Francine dos Santos, Graduando em Medicina Veterinária, Acadêmico de Medicina Veterinária UNIFACVEST, Participação no desenvolvimento do texto

Gabriela Rosa, Graduando em Medicina Veterinária, Acadêmico de Medicina Veterinária UNIFACVEST, Participação no desenvolvimento do texto

Pâmela Gabriela Amancio Palhano, Graduando em Medicina Veterinária, Acadêmico de Medicina Veterinária UNIFACVEST, Participação no desenvolvimento do texto

RESUMO

Tendo em vista a função da válvula mitral, uma insuficiência dessa iria causar sérios problemas, já que por consequência a dilatação do átrio diminui junto a sua contratilidade, podendo desencadear hipertrofia excêntrica.
Os sinais clínicos mais comuns são sopros cardíacos, distúrbios de ritmo, pulso da jugular e hipertrofia do coração, tosse ou dispneia, síncope, pulso arterial forte ou fraco, intolerância a exercícios, distensão abdominal e cianose. Pacientes na 1° fase são assintomáticos pois estão em um estado de compensação cardíaca. Nos de 2° fase há uma elevada presença de tosse. Já na 3° fase, há mais tosse e congestão pulmonar, podendo ocasionar insuficiência cardíaca.
Quando o coração e pulmão não são mais capazes de compensar, o edema pulmonar está pior, sendo essa a 4° fase. Acarretando assim derrame pulmonar, hipertrofia hepática e sincope. Como meio de diagnóstico mais comum há a radiologia, eletrocardiografia e ecocardiografia. Cães no estágio A não tem tratamento, porém esses animais são monitorados para analisar possíveis progressões da patologia. Na fase B os pacientes serão assintomáticos, podendo (B2) ou não (B1) ter evidências de doença estrutural.
A fase C apresenta sinais clínicos de insuficiência cardíaca congestiva. Como método de controle é necessário a utilização de fármacos. Fase D apresenta insuficiência refratária, mesmo o com tratamento o paciente continuará a apresentar sinais clínicos. Como medidas terapêuticas será utilizado o benazepril para estabilidade, associado em conjunto com a espironolactona que previne a hipocalemia, auxiliando no funcionamento do coração e melhoras clínicas. O pimobendan é prescrito para auxiliar na contratilidade ventricular diminuindo a hipertrofia ventricular.
O diagnóstico precoce por meio de exames é imprescindível para melhora clínica do paciente e retardo da sua progressão, podendo ser mais acometidas em raças como Pequinês, Dachshund, Poodle, Shih Tzu, Cavalier King Charles e raças toys em geral.

Palavras Chave: Válvula Mitral, Insuficiência, Patologia Canina

 

MITRAL VALVE INSUFFICIENCY

 

Alice Monteiro Louro Trajano, Graduating in Veterinary Medicine, Academic of Veterinary Medicine UNIFACVEST, Participation in the abstract's development

Eduarda Bueno Capistrano, Graduating in Veterinary Medicine, Academic of Veterinary Medicine UNIFACVEST, Participation in the abstract's development

Francine dos Santos, Graduating in Veterinary Medicine, Academic of Veterinary Medicine UNIFACVEST, Participation in the abstract's development

Gabriela Rosa, Graduating in Veterinary Medicine, Academic of Veterinary Medicine UNIFACVEST, Participation in the abstract's development

Pâmela Gabriela Amancio Palhano, Graduating in Veterinary Medicine, Academic of Veterinary Medicine UNIFACVEST, Participation in the abstract's development

ABSTRACT

In view of the function of the mitral valve, its insufficiency would cause serious problems, since the dilation of the atrium decreases along with its contractility, which can lead to eccentric hypertrophy.
The most common clinical signs are heart murmurs, rhythm disturbances, jugular pulse and hypertrophy of the heart, cough or dyspnea, syncope, strong or weak arterial pulse, exercise intolerance, abdominal distension and cyanosis. Patients in stage 1 are asymptomatic because they are in a state of cardiac compensation. In the 2nd stage, there is a high level of coughing. In stage 3, there is more coughing and pulmonary congestion, which can lead to heart failure.
When the heart and lungs are no longer able to compensate, pulmonary edema is worse, which is the 4th stage. This leads to pulmonary effusion, liver hypertrophy and syncope. The most common means of diagnosis are radiology, electrocardiography and echocardiography. Dogs in stage A have no treatment, but these animals are monitored to analyze possible progression of the pathology. In stage B, patients will be asymptomatic and may (B2) or may not (B1) have evidence of structural disease.
Stage C shows clinical signs of congestive heart failure. The use of drugs is necessary as a method of control. Stage D presents refractory insufficiency, even with treatment the patient will continue to present clinical signs. Benazepril will be used as a therapeutic measure for stability, combined with spironolactone, which prevents hypokalemia, helping the heart function and clinical improvements. Pimobendan is prescribed to help ventricular contractility by reducing ventricular hypertrophy.
Early diagnosis by means of tests is essential for the patient's clinical improvement and slowing down its progression, and can be more affected in breeds such as Pekingese, Dachshund, Poodle, Shih Tzu, Cavalier King Charles and toy breeds in general.

Key Words: Mitral valve, Insufficiency, Canine Pathology

Resumo ID 3030, enviado por: Gabriela Rosa,

Da instituição: Centro Universitário Unifacvest.