Mormo no Brasil

 

Filiphe Gasparin , Graduando em Medicina Veterinária , Empresário

Mikael Kuhnen, Graduando em Medicina Veterinária, Autônomo

, ,

, ,

, ,

RESUMO

O mormo, caracterizado como uma doença infectocontagiosa, é causada  pela bactéria Burkholderia mallei, um patógeno intracelular obrigatório, podendo  variar de agudo a crônico. Embora afete principalmente equídeos, a saber: equinos,  asininos e muares, também pode se estender a animais silvestres, carnívoros,  pequenos ruminantes e até mesmo ao ser humano, tornando-se, assim uma  zoonose (FERRAREZI et al., 2020). O ser humano para Petineli, Santos,  Blankenheim (2020) é considerado um hospedeiro acidental dessa enfermidade.  

Ela é altamente contagiosa e fatal, podendo ser transmitida por via oral,  respiratória ou cutânea (PETINELI; SANTOS; BLANKENHEIM, 2020). É uma das  doenças mais antigas conhecidas nos equídeos e foi provavelmente introduzida no  Brasil, através de importações de cavalos infectados trazidos da Europa, para o  Exército Brasileiro, no final do século XIX (HENRICH et al, 2019). Inicialmente, era  conhecida por vários nomes, como catarro de burro, lamparão, catarro de mormo,  garrotilho atípico e cancro nasal (SOUZA; ESTELUTI; BOVINO, 2020). 

No passado, o mormo era comum em várias regiões do mundo devido à  popularidade dos equinos, porém, com o passar do tempo, houve uma redução  significativa no uso desses animais como forma de transporte, o que resultou em  uma diminuição na incidência da doença (HENRICH et al., 2019). Hoje, encontra se erradicado em muitos países, mas infelizmente o Brasil não se enquadra nessa  situação, visto que nos últimos anos, a doença tem ocorrido de forma praticamente  endêmica, especialmente nos estados nordestinos, recuperando o status de  doença reemergente (FERRAREZI et al., 2020). 

Palavras Chave: Mormo. Burkholderia mallei. Doença infectocontagiosa

 

Glanders in Brazil

 

Filiphe Gasparin , Graduating in Veterinary Medicine, Businessperson

Mikael Kuhnen, Graduating in Veterinary Medicine, Autonomous

, ,

, ,

, ,

ABSTRACT

Glanders, characterized as an infectious disease, is caused by the bacterium Burkholderia mallei, an obligatory intracellular pathogen, which can range from acute to chronic. Although it mainly affects equids, namely: horses, donkeys and mules, it can also spread to wild animals, carnivores, small ruminants and even humans, thus becoming a zoonosis (FERRAREZI et al., 2020). For Petineli, Santos, Blankenheim (2020), humans are considered an accidental host of this disease.

It is highly contagious and fatal, and can be transmitted orally, respiratory or cutaneous (PETINELI; SANTOS; BLANKENHEIM, 2020). It is one of the oldest diseases known in horses and was probably introduced in Brazil, through imports of infected horses brought from Europe, for the Brazilian Army, at the end of the 19th century (HENRICH et al, 2019). Initially, it was known by several names, such as donkey phlegm, lamparão, glanders phlegm, atypical garrotilho and nasal cancer (SOUZA; ESTELUTI; BOVINO, 2020).

In the past, glanders was common in several regions of the world due to the popularity of horses, however, over time, there was a significant reduction in the use of these animals as a form of transport, which resulted in a decrease in the incidence of the disease ( HENRICH et al., 2019). Today, it has been eradicated in many countries, but unfortunately Brazil does not fit into this situation, since in recent years, the disease has been practically endemic, especially in the northeastern states, recovering the status of a re-emerging disease (FERRAREZI et al. , 2020)

Key Words: Glanders. Burkholderia mallei. Infectious disease

Resumo ID 2990, enviado por: Filiphe Gasparin ,

Da instituição: Centro Universitário Unifacvest.