Autor(es):
SCHLISTING.Tuiane, aluno de graduação em fisioterapia , aluno de graduação em fisioterapia
SARTOR.Irineu Jorge, Professor doutor , Professor e coordenador do curso de fisioterapia do centro universitário UNIFACVEST
SPINDLER.Christiano, professor doutor, Professor do curso de fisioterapia do centro universitário UNIFACVEST
BRANCO.Matheus, Professor mestre, Professor do centro universitário UNIFACVEST
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Introdução Lesões cerebelares podem causar síndromes motoras,
entre elas a ataxia cerebelar. Os sintomas podem variar
entre indivíduos, mas frequentemente incluem disfunções
como dissinergia, falta de coordenação, dismetria,
tremores, dificuldades no equilíbrio e na marcha, nistagmo
e disastria. O tratamento fisioterapêutico tem como
objetivo melhora da queixa principal do paciente, com
foco no fortalecimento da musculatura estabilizadora de
tronco, exercícios de equilíbrio estático e dinâmico e
coordenação motora |
Objetivos: O objetivo desta revisão é expor e aprofundar resultados
sobre as aplicações clínicas das abordagens
fisioterapêuticas em pacientes com os mais diversos tipos
de ataxia cerebelar. Considerando aspectos importantes
como a sua implementação clínica, testes utilizados ,
duração e intensidade ideal de cada tratamento. |
Metodologia O presente trabalho consiste em uma revisão bibliográfica
com embasamento em artigos científicos com o tema
abordado. Os artigos foram coletados nos principais bases
de dados ( PubMed, SciELO e Pedro ), durante o período
de setembro a novembro de 2023. |
Considerações Finais: A ataxia cerebelar pode desencadear desafios significativos nas atividades de vida diária devido a sua influência nas
funções motoras. Ao revisar as melhores opções fisioterapêuticas disponíveis na literatura atual encontramos
algumas poucas opções que sejam especificas para estes pacientes. Exercícios são eficazes desde que sejam
realizadas de maneira intensiva, várias vezes por semana ou até mesmo mais de uma vez ao dia, o que vai variar de
acordo com a avaliação e individualidade de cada paciente, com treinos de repetição para que novas conexões
neurais ocorram. Pacientes mais jovens com ataxias mais leves também apresentam melhores resultados nas
intervenções analisadas e maior adesão. |
Referências Bibliográficas
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ILG, W.; SYNOFZIK, M.; BROTZ, D.; BURKARD, S.; GIESE, M. A.; SCHOLS, L.. Intensive coordinative training improves motor performance in degenerative cerebellar disease. Neurology, [S.L.], v. 73, n. 22, p.
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