Autor(es):

SCOTTI, Chaiane de Souza, Graduando em Medicina Veterinária, Aluno de Graduação

GONCHORESKI, Mariele, Graduando em Medicina Veterinária, Aluno de Graduação

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III Tecnologias, logística e sustentabilidade;

A intoxicação por plantas do gênero Senecio spp. no Brasil é uma das principais causas de mortalidade nos ruminantes, ocorrendo principalmente nos estados de São Paulo e Rio Grande do Sul (KARAM et, al., 2011). Estima-se que essas plantas sejam responsáveis por 50% das intoxicações provocadas por vegetais (BARROS et al., 2007). O gênero Senecio spp, é pertencente à família Asteracae, caracteriza-se por ser de fácil propagação, principalmente em condições ambientais ideais, no que refere-se a umidade e luz para sua brotação e ainda, temperatura para a floração. Apesar da baixa palatabilidade, é consumida quando ocorre o período chamado vazio forrageiro (SANDINI, 2013).

O objetivo deste trabalho é apontar sobre a importância dos cuidados em relação a plantas do gênero Senecio ssp., seus sinais clínicos e métodos para reduzir seus processos de desenvolvimento.

O Senecio spp. possui como princípio ativo tóxico alcalóides pirrolizidínicos, estes são compostos que se tornam tóxicos ao serem biotransformados no fígado em uma forma pirrólica, altamente reativa (PRAKASH et al., 1999). Existem mais de 1200 espécies descritas em todo o mundo, sendo o Senecio brasiliencies (conhecido como Maria-Mole), o principal causador de doença clínica nos animais que o ingerem (TOKARNIA & DOBEREINER, 2000). O rebanho do RS tem cerca de 12 milhões de bovinos (SEAPDR/DDA, 2

Em decorrência dos ciclos produtivos das plantações, forrageiras implantam-se no cultivo. Diante do impacto de seneciose na produção de rebanhos bovinos, é de suma importância buscar alternativas para o controle de plantas de Senecio spp., como roçadas antes da floração e pastoreiro ovino.

Referências Bibliográficas

KARAM, F. C.; SCHILD, A. L.; MELLO, J. R. B. DE. Intoxicação por Senecio spp. em bovinos no Rio Grande do Sul: condições ambientais favoráveis e medidas de controle. Pesquisa veterinaria brasileira [Brazilian journal of veterinary research], v. 31, n. 7, p. 603–609, 2011;
MÉNDEZ, M. C.; RIET-CORREA, F. (ed.). Plantas tóxicas e micotoxicoses. 2. ed. rev. e ampl. Pelotas: Editora e Gráfica Universitária/UFPel, 2008. cap. I, p. 17-58. MÉNDEZ, M. C. Intoxicações por plantas e micotoxinas hepatotóxicas – intoxicação por Senecio spp. In: RIETCORREA, F.;
PANZIERA, W. et al. Intoxicação por Senecio brasiliensis em bezerros: padrão e evolução de lesões hepáticas. Pesquisa veterinaria brasileira [Brazilian journal of veterinary research], v. 37, n. 1, p. 8–16, 2017;
PANZIERA, W. et al. Poisoning of cattle by Senecio spp. in Brazil: a review. Pesquisa Veterinária Brasileira, Rio de Janeiro, v. 38, n. 8, p. 1459-1470, 2018.
PRAKASH, A. S.; PEREIRA, T. N.; REILLY,P. E. B.; SEAWRIGHT, A. A. Pyrroliz

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Instituição de Origem: Centro Universitário Unifacvest: