LOGO - 9o SIMPÓSIO INTERNACIONAL

 

A UTILIZAÇÃO DA REALIDADE VIRTUAL NA REABILITAÇÃO DE CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL

Autor(es):

DALLIGNA, Micheli, Acadêmico de Fisioterapia, Aluno de graduação

SARTOR, Irineu, Graduado em Fisioterapia, Doutor em Direito, Professor e coordenador do curso de fisioterapia

SPINDLER, Christiano, Graduação em fisioterapia, doutor em neurociencia, Professor do curso de fisioterapia

BRANCO, Matheus, Graduado em fisioterapia, mestre em ciencias da saude, Professor do curso de fisioterapia

Categoria:

IV Cultura, Inclusão e Diversidade;

Introdução

A paralisia cerebral (PC) define-se como um grupo de disfunções permanentes no desenvolvimento do movimento e postura, a qual se atribui a distúrbios não progressivos, que podem ocorrer durante o desenvolvimento do cérebro fetal ou infantil. O diagnóstico é baseado em sinais clínicos e neurológicos, sendo a deficiência física mais comum da infância. (Iona Novak, et al. 2017)
No passado, não era possível identificar a paralisia cerebral antes dos 12-24 meses de idade. Esse período era chamado de silencioso ou latente, pois não era possível identificar a PC com precisão.

Objetivos:

Essa revisão visa fornecer uma visão geral da paralisia cerebral em crianças, destacando a importância do diagnóstico precoce e a realidade virtual vinculada ao tratamento desses pacientes.

Metodologia

O presente estudo é caracterizado como exploratório através de uma revisão da literatura. A coleta de dados iniciou-se entre os meses de março e outubro do ano de 2023 através da Physiotherapy Evidence Database (PEDro) e National Library of Medice (PubMed).

Considerações Finais:

Nos sites de pesquisa de artigos acadêmicos, podemos encontrar evidências inadequadas para o uso de exergames em indivíduos com paralisia cerebral, porém os resultados relacionados aos jogos interativos de computador quando utilizados de modo terapêutico, são encorajadores e justificam um estudo mais aprofundado. Podem ser diversos os benefícios para criança com PC, levando em consideração ainda o feedback que o jogo pode proporcionar para o fisioterapeuta e os pais durante o tratamento. É um mundo novo e que necessita de muitos estudos e pesquisas ainda, mas que podem agregar de forma significativa para futuros tratamentos e qualidade de vida da criança com paralisia cerebral.

Referências Bibliográficas

Novak I, Morgan C, et al. Early, Accurate Diagnosis and Early Intervention in Cerebral Palsy Advances in Diagnosis and Treatment. JAMA Pediatrics, 2017. Doi: 10.1001/jamapediatrics.2017.1689.
Novak I, Morgan C, Fahey M, et al. State of the Evidence Traffic Lights 2019: Systematic Review of Interventions for Preventing and Treating Children with Cerebral Palsy. Current Neurology and Neuroscience Reports, 2020. Doi: 10.1007/s11910-020-1022-z.
Weiss P, Tirosh E, Fehlings D. Role of Virtual Reality for Cerebral Palsy Management. Journal of Child Neurology, 2014. Doi: 10.1177/0883073814533007.
Chen Y, Fanchiang H, Howard A. Effectiveness of Virtual Reality in Children With Cerebral Palsy: Systematic Review and Meta-Analysis of Randomized Controlled Trials. American Physical Therapy Association, 2018. Doi: 10.1093/ptj/pzx107.
Sakzewski L, Ziviani J, Boyd R. Efficacy of upper limb therapies for unilateral cerebral palsy: a meta-analysis. Pediatrics, 2013. Doi: 10.1542/peds.2013-0675

Pôster id: 3060, enviado por: Micheli Silva Dall Igna

Instituição de Origem: Uniacvest: