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TWEETANDO TDAH: OS DESAFIOS DO AUTODIAGNÓSTICO NA ERA DAS MÍDIAS SOCIAIS
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Autor(es):
MUNIZ, Stephanie Schlichting., Graduanda em Psicologia, Estudante
SANTOS, Gustavo Fernando Zukowski dos., Graduado em Engenharia Mecânica, Autônomo
PEREIRA, Dilmar Ribeiro., Pós Graduação em Psicologia Hospitalar, Professor no Centro Universitário Facvest, Psicólogo da Secretária de Educação do Estado de Santa Catarina
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Categoria: I Qualidade de Vida e Saúde; |
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Introdução Com o avanço da tecnologia e a presença marcante nas redes sociais, as
discussões sobre psicopatologias têm se intensificado. Contudo, essa aparente
inofensividade impulsiona autodiagnósticos significativos, com informações
rápidas disseminadas por indivíduos sem formação adequada, especialmente em
plataformas como Instagram, Twitter (recentemente renomeado para "X") e
TikTok. Apesar do papel vital da internet na divulgação de informações sobre
saúde mental, ela também incentiva o autodiagnóstico de Transtorno de Déficit
de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e outros transtornos, apresentando riscos
prejudiciais. |
Objetivos: Este estudo foca no autodiagnóstico de TDAH em redes sociais, com ênfase no Twitter,
visando compreender os riscos para a saúde mental. Destaca a importância da
conscientização e do envolvimento de profissionais de saúde mental, fornecendo insights
para uma compreensão abrangente desse fenômeno na era digital. |
Metodologia A metodologia empregada neste trabalho consiste em uma pesquisa bibliográfica,
realizada por meio de um levantamento em plataformas eletrônicas e bibliotecas
virtuais. O foco da pesquisa é analisar criticamente as contribuições acadêmicas
relacionadas ao autodiagnóstico de Transtorno de Déficit de Atenção e
Hiperatividade (TDAH) em ambientes de redes sociais, com ênfase no Twitter. |
Considerações Finais: Em conclusão, a análise aprofundada do autodiagnóstico de TDAH em ambientes virtuais, com foco no Twitter, destaca a necessidade urgente de uma abordagem mais
proativa por parte das plataformas. A disseminação de informações imprecisas e autodiagnósticos sem embasamento científico representa um desafio sério para a saúde
mental. É crucial que as plataformas adotem medidas rigorosas de fiscalização desse conteúdo, identificando e corrigindo as fontes de informações prejudiciais. Apesar do
Twitter ter iniciado uma ferramenta de contestação, é fundamental que as plataformas assumam um papel mais ativo na filtragem desses conteúdos. |
Referências Bibliográficas
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MARCONI, M. A; LAKATOS, E. M. Fundamentos de Metodologia Científica. 7. Ed. São Paulo: Atlas, 2010.
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Pôster id: 2993, enviado por: Stephanie Schlichting Muniz
Instituição de Origem: Unifacvest: |