Envio do Relatório de Execução do Projeto

Senado Federal. Estatuto da pessoa com deficiência. 3. ed. Brasília, 2019. p. 1-52.

Senado Federal. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, 2005. P. 1-64

Santos, W. R. D. Pessoas com Deficiência: nossa maior minoria. Physis, Rio de Janeiro, v. 18, n. 3, p. 501-519, jun./2008. Disponível em: https://www.scielosp.org/article/physis/2008.v18n3/501-519/pt/. Acesso em: 17 jun. 2021.

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Na EMEB Profº Osni de Medeiros Régis, durante as aulas de língua portuguesa, com a professora Joelma, foi confeccionado um folder explicativo, onde através da pesquisa os alunos puderam aprender sobre os direitos de pessoas com deficiência ou necessidades especiais, foi pedido para eles trazerem imagens, frases, textos, vídeos sobre acessibilidade de inclusão e com elas fazer o folder. Alguns alunos fizeram pelo computador, a maioria fez manualmente com o uso do material que coletaram, e alguns até mesmo desenharam sua própria mensagem. Esse projeto foi desenvolvido em quatros aulas, foi explicado como funciona a realização do folder, conversado sobre a acessibilidade da Escola e como eles praticam a inclusão no dia-a-dia. Também explicado sobre o fato de que a deficiência ou limitação das pessoas não precisa ser necessariamente temporária, como é o caso de pessoas que sofrem acidentes ou até mesmo gestantes. 

Na EMEB Santa Helena, durante as aulas de educação física, juntamente com a professora Silvia, jogamos “vôlei sentado”, onde tinha o intuito de simular uma pessoa usando cadeira de rodas, objetivo era não usar as pernas para jogar, somente os braços, ao final da atividade foi conversado sobre o que eles acharam dessa prática e sobre acessibilidade na Escola.

A maior dificuldade foi a disponibilização das aulas, foi conversado com os professores e alguns apoiaram o projeto e disponibilizaram suas aulas para trabalhar com os alunos. Como trabalho na EMEB Santa Helena, conversei com os diretores e eles deram suporte para o projeto, na EMEB Profº Osni de Medeiros Régis o contato foi via e-mail, mas também atenderam meu pedido, pois ambas as Escolas se preocupam com as necessidades de seus alunos especiais e estão de acordo com a conscientização de toda a comunidade.

Em ambas as Escolas houve interações positivas, com professores, alunos e familiares. Na EMEB Profº Osni de Medeiros Régis houve participação dos pais na pesquisa, os folders foram expostos na escola para que todas as turmas, assim como toda a comunidade, terem acesso às informações. Na EMEB Santa Helena a diretora auxiliar, professora Silvia Regina da Silva, conversou com os alunos sobre a importância do projeto, e auxiliou na aplicação deste. A professora responsável pelo AEE, Joziane Müller Ramos, me apoiou e ajudou a escolher atividades para elaborar, ajudou com material de pesquisa e informações legais sobre acessibilidade.

Houve bastante engajamento pelas pessoas envolvidas no projeto e público em geral por se tratar de um assunto corriqueiro, porém complexo. Acessibilidade é uma questão de todos numa sociedade, quanto mais for debatido, mais será disseminado o conhecimento e pessoas que antes não conheciam seus direitos poderão reivindica-los. Incluir pessoas com deficiência em nossa sociedade é um dever de todos, dar a elas acesso ao esporte, cultura, educação e trabalho. Lutar a favor é ser cidadão.

Muito é discutido sobre acessibilidade, mas pouco é feito na prática. É necessário reconhecer onde estamos pecando e corrigir. Nas Escolas, por exemplo, todos têm acesso à educação, mas será que todos têm acessibilidade à educação?Esses termos, de certa forma, são relacionados, mas reconhecer a diferença entre eles é fundamental, enquanto ter acesso é poder usufruir de tal atividade, ter acessibilidade é poder ser capaz de usufruir, sem empecilhos fisicos, no local em questão, ou até mesmo no caminho até determinado alvo.De modo geral foi muito proveitoso, visto que eles pesquisaram e debateram e produziram o trabalho de acordo com o objetivo. E espera-se que, a partir de agora, mudem suas atitudes perante o tema, com novos olhares e pensamentos sobre a importância desse assunto e a necessidade de participação e auxilio da comunidade para manutenção e garantia desses direitos